6 Ferramentas Utilizadas por Hackers (E Profissionais de Segurança)

6 Ferramentas Utilizadas por Hackers (E Profissionais de Segurança)

Se você tem interesse por segurança da informação, testes de penetração ou simplesmente quer entender mais sobre o universo dos hackers, este artigo é para você. Hoje vamos apresentar 6 ferramentas amplamente utilizadas por hackers e especialistas em cibersegurança, explicando suas funções e aplicações práticas.

Mesmo que você ainda esteja iniciando na área, esse conteúdo te dará uma boa noção sobre como funcionam as ferramentas mais importantes desse universo. Vamos lá!

Burp Suite: A Ferramenta Completa para Testes de Penetração Web

O Burp Suite é uma das ferramentas mais utilizadas em testes de segurança de aplicações web. Desenvolvida pela PortSwigger, ela oferece uma suíte de ferramentas que atuam em várias etapas do processo de pentest.

Principais funcionalidades do Burp Suite:

  • Proxy Interceptador: Intercepta, inspeciona e modifica o tráfego entre o navegador e o servidor
  • Intruder: Automatiza ataques personalizados, como força bruta e fuzzing
  • Repeater: Permite reenviar requisições com diferentes dados para testar respostas do servidor
  • Sequencer: Avalia a aleatoriedade de tokens usados em autenticações
  • Decoder: Codifica e decodifica dados como Base64 e URL Encoding
  • Comparer: Compara respostas HTTP para identificar diferenças e possíveis vulnerabilidades

Nessus: Verificação de Vulnerabilidades em Sistemas e Redes

O Nessus é uma ferramenta comercial muito popular entre administradores de rede e analistas de segurança. Ele realiza escaneamentos automáticos em sistemas, aplicações e redes, identificando vulnerabilidades conhecidas.

Destaques do Nessus:

  • Verificação de vulnerabilidades do SO, serviços e softwares
  • Escaneamento de grandes redes
  • Análise de conformidade com normas de segurança
  • Relatórios detalhados com sugestões de correção

OpenVAS: A Alternativa Open Source ao Nessus

O OpenVAS (Open Vulnerability Assessment System) é uma ferramenta de código aberto que oferece uma solução gratuita e robusta para análise de vulnerabilidades.

Características principais:

  • Verificação automática de vulnerabilidades
  • Escaneamento de redes extensas
  • Geração de relatórios de segurança
  • Personalizável e ideal para organizações com orçamento limitado

John the Ripper: Cracker de Senhas Poderoso

O John the Ripper é um software especializado em quebra de senhas, amplamente usado em testes de segurança e auditorias.

O que ele faz:

  • Suporte a ataques por dicionário e força bruta
  • Compatível com senhas de sistemas Windows, Unix e arquivos criptografados (como .rar)
  • Pode ser usado em Windows, Linux e macOS
  • Ideal para testar a robustez das políticas de senha

Nmap: Varredura de Rede e Mapeamento

O Nmap é talvez a ferramenta mais conhecida da área de varredura de redes. É usado para identificar dispositivos ativos, serviços em execução, sistemas operacionais e muito mais.

Funções importantes:

  • Descoberta de hosts ativos em uma rede
  • Identificação de portas abertas e serviços
  • Detecção de sistema operacional remoto
  • Versão gráfica disponível (Zenmap)

SQLMap: Exploração de Injeção SQL

O SQLMap é uma ferramenta automatizada para detectar e explorar vulnerabilidades de injeção SQL. Muito usada tanto por profissionais de segurança quanto por hackers mal-intencionados.

Funcionalidades principais:

  • Detecção automática de falhas SQLi
  • Extração de dados do banco de dados
  • Execução de comandos no servidor
  • Suporte a múltiplos bancos de dados (MySQL, PostgreSQL, Oracle etc)
  • Suporte a diferentes tipos de injeção (erro, tempo, boolean, etc)

Conclusão

Essas ferramentas não são apenas utilizadas por hackers mal-intencionados. Profissionais éticos, como pentesters, analistas de segurança e administradores de rede, fazem uso diário delas para proteger sistemas e redes contra ataques reais.

Se você está começando nessa área, estudar o funcionamento dessas ferramentas será essencial. Lembre-se: não basta saber usar uma ferramenta; é fundamental entender o que está sendo testado — seja um sistema, serviço ou banco de dados.

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